O ano letivo tinha começado na segunda semana de janeiro nas escolas particulares e primeira semana de fevereiro nas escolas públicas.
Para alguns jovens, estavam iniciando uma nova escola, novos amigos, novos professores, um novo espaço para conhecer.
Carnaval, novo momento de parada.
Reiniciam as aulas, estavam se adaptando com a escola, amizades e vínculos mais fortes.
Aí, quarentena.
Novamente, os vínculos são interrompidos.
Quantas perdas! Distanciamento social.
A escola e família precisam olhar tudo isso com muito cuidado, ficar atenta aos sinais que vão surgindo no dia a dia. Horário que acordam, como se alimentam, de que maneira estão interagindo com seus amigos.
Antes das atividades escolares, precisamos construir um canal de comunicação e um canal de escuta com esse jovem.
Muitos estão passando pela adolescência, um furacão de hormônios e sentimentos.
É um momento desafiador e tudo isso irá passar.
Mas precisaremos trabalhar para que saiam de tudo isso saudáveis físico e emocionalmente.
Teremos um longo caminho pela frente, retornarão para a escola, mas para uma escola diferente.
CEO e Fundadora da Uzoma Diversidade Educação e Cultura e Diretora de Escola
